11.30.2009

Michael Connelly - The Narrows


“Connelly é um mestre e esse romance é mais uma de suas obras-primas... O suspense é estável em toda a obra... Uma trama dinâmica, personagens brilhantes e uma meticulosa atenção aos detalhes... Há uma força de caráter ao mistério/thrillers de Michael Connelly, um compromisso fundamental no valor da vida humana e a necessidade pelos cumprimentos da lei pra defender os valores que define seu trabalho à parte e acima de muitos de seus contemporâneos.”
              ____ Publisher Weekly ____

Tradução dos 2 primeiros capítulos de The Narrows de Michael Connelly:
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THE NARROWS - OS CANAIS

   Acredito que talvez eu saiba uma única coisa nesse mundo. Uma coisa é certa. A verdade não te liberta. Não que eu tenha ouvido isso e que eu tenha dito a mim mesmo incontáveis vezes que já sentei em salas pequenas e celas com meros homens esfarrapados confessando seus crimes a mim. Menti à eles, trapaceei. A verdade não te salva nem te faz inteiro de novo. Não te permite passar por cima de um monte de mentiras e segredos e ferir o coração. As verdades que eu tenho aprendido me seguraram como correntes numa sala escura em um submundo de fantasmas e vítimas que me envolveram como cobras. Um lugar onde a verdade não é algo há ser olhado ou contemplado. É um lugar onde o mau espera. Onde leva sua respiração, cada suspiro, de sua boca, seu nariz, até você não conseguir escapar mais. Isso é o que eu sei. A única coisa.
   Eu sabia que um dia chegaria o dia em que pegaria um caso que me levaria até os canais. Eu sabia a missão de minha vida seria sempre me levar a lugares onde o mau espera, onde a verdade que eu devo encontrar seria uma coisa feia e horrível. E mesmo assim não parei. E ainda que não estando pronto para o momento de quando o mau viria de seu lugar de espera. Até que isso me agarraria como um animal pra dentro da água negra.
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                     Capítulo 1
   Ela estava no escuro, flutuando no mar negro e um céu sem estrelas acima. Não ouvia nada e não via nada. Era um perfeito momento obscuro até que Rachel abriu os olhos de seu sonho.
   Olhou para o teto e ouviu o vento do lado de fora e os galhos das azaléias baterem na janela. Pensou se o barulho eram as azaléias no vidro ou vinha de outro lugar da casa que tinha a acordado. Então seu celular tocou. Não tinha se assustado. Calmamente alcançou o criado-mudo. Levou o celular até o ouvido estava bem alerta quando respondeu, sua voz não mostrava que tinha sono.
   "Agente Walling", disse ela.
   "Rachel? É Cherie Dei."
   Rachel sabia muito bem que não era uma chamada restrita. Cherie Dei queria dizer Quantico. Tinham se passado quatro anos desde a última vez. Rachel esperava isso.
   "Onde você está, Rachel?"
   "Em casa. Onde acha que eu estaria?"
   "Eu sei que cobre uma boa parte do território agora. Eu pensei que talvez _"
   "Eu estou em Rapid City, Cherie. O que é?"
   Ela respondeu depois de um longo momento de silêncio.
   "Ele ressurgiu. Voltou."
   Rachel sentiu um invisível murro em seu peito e tentou se segurar. Sua mente buscou memórias e imagens. Nada boas. Ela fechou os olhos. Cherie Dei não precisou usar um nome. Rachel sabia que era Backus. O Poeta tinha ressurgido. Eles sabiam que isso aconteceria. Como uma infecção de vírus que move no corpo, escondida por anos, então aparece na pele como sinal de sua fealdade.
   "Conte-me."
   "Há três dias nós conseguimos algo em Quantico. Um pacote do correio. Continha _"
   "Três dias? Vocês receberam isso ha três _"
   "Nós não recebemos nada. Tomamos nosso tempo com isso. Estava endereçado a você. A Ciências do Comportamento. O correio nos trouxe isso, passamos pelo detector e só depois abrimos. Cuidadosamente."
   "O que tinha?"
   "Um leitor de GPS."
   Com sistema de posição global. Coordenadas longitude e latitude. Rachel havia encontrado um em um caso no ano passado. Um seqüestro fora de Badlands onde uma desaparecida de um camping tinha marcado sua trilha com um GPS de mão. Encontraram isso em sua mochila e seguiram seus passos de volta ao campo onde ela tinha encontrado um homem e ele a tinha seguido. Chegaram lá tarde demais pra salvá-la, mas jamais teriam encontrado o local se não fosse pelo GPS.
   "O que tinha nisso?"
   Rachel se sentou e colocou as pernas pra fora cama. Levou a mão que estava livre ao estômago e a fechou como uma flor morta. Esperou e logo Cherie Dei continuou. Rachel se lembrou de certa vez de quando ela era tão imatura, apenas observava e aprendia no grupo designado a ela no programa de mentores do departamento do governo. Dez anos depois os casos, todos os casos, tinham talhado fendas em sua voz. Cherie não era mais imatura e não precisava mais de mentor.
   “Tinha um ponto de partida. O Mojave. Na fronteira de Califórnia e Nevada. Nós voamos ontem e fomos até o alvo. Temos usado imagem térmica e detectores. Ontem tarde, encontramos o primeiro corpo, Rachel.”
   “Quem é?”
   “Não sabemos ainda. É velho. Estava lá há um bom tempo. Estamos só começando. O trabalho de escavação é lento.”
   “Você disse primeiro corpo. Quantos mais têm?”
   “Até quando saí de lá, eram quatro. Achamos que tem mais.”
   “Causa da morte?”
   “Muito cedo.”
   Rachel ficou em silêncio enquanto pensava nisso. As primeiras perguntas que passaram pela sua cabeça foram por que lá e por que agora.
   “Rachel, não estou ligando apenas pra te contar isso. Eis a questão, o Poeta está novamente em ação e nós a queremos aqui.
   Rachel sinalizou a cabeça concordando. Era uma deixa de que ela podia ir pra lá.
   “Cherie?”
   “O que?”
   “Por que você pensa que foi ele quem enviou o pacote?”
   “Não pensamos. Sabemos. Conseguimos identificá-lo numa pequena marca de impressão digital no GPS. A digital de seu polegar de quando ele trocou as baterias. Robert Backus. É dele. Ele voltou.”
   Rachel abriu sua mão lentamente analisando-a. Ainda estava imóvel como uma estátua. O pavor que ela havia sentido por um instante estava sumindo. Ela poderia admitir isso a si mesma, mas a mais ninguém. Podia sentir seu sangue circular novamente em um vermelho escuro. Quase negro. Ela tinha esperado muito por essa ligação. Dormia toda noite com o celular bem perto dela. Sim, era parte do serviço. As chamadas de fora. Mas essa era a chamada que ela realmente esperava.
   “Você pode nomear esses pontos,” Dei falou em silêncio. “No GPS. Mais de vinte caracteres e espaços. Ele chamou isso de ‘Olá Rachel’. Num encaixe perfeito. Acho que ele ainda tem algo pra você. Parece que ele está te chamando, que tem algum tipo de plano.”
   Rachel buscou uma imagem na cabeça de um homem caindo de costas atravessando um vidro para a escuridão. Desaparecendo no meio da escuridão total.
   “Estou a caminho”, disse ela.
   “Estamos saindo do campo de Las Vegas. Será mais fácil cobrir esse caso de lá. Tome cuidado, Rachel. Não sabemos o que ele tem em mente com isso, sabe? Esteja alerta.”
   “Estarei. Sempre estou.”
   “Ligue-me para os detalhes e eu te pego.”
   “Ligarei,” respondeu.
   Então ela apertou o botão para desconectar a chamada. Alcançou o criado-mudo e acendeu a luz. Num instante ela se lembrou do sonho, o silêncio da água negra e o céu acima, como espelhos negros um frente ao outro. E ela no meio, apenas flutuando.
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                   Capítulo 2
Graciela McCaleb estava esperando em seu carro, frente a minha casa em Los Angeles, quando cheguei. Ela estava pontual para nosso encontro, mas eu não. Estacionei rapidamente no abrigo e saí logo para cumprimentá-la. Ela não parecia aborrecida comigo. Parecia estar com a cabeça em outro lugar.
   “Graciela, sinto muito pelo atraso. O trânsito da manhã me pegou.”
   “Tudo bem. Eu estava apreciando aqui. É muito calmo.”
   Destranquei a porta. Quando empurrei pra abrir, encalçou em alguma coisa do correio que estava no chão do lado de dentro. Eu tive que agachar no chão e empurrar os envelopes pra poder abrir a porta.
   Eu me voltei a Graciela e estendi minha mão pra dentro de casa. Ela passou por mim e entrou. Eu não sorri diante as circunstâncias. A última vez que a vi foi num funeral. Ela não parecia muito bem ainda, o pesar em seus olhos e nos cantos de sua boca ainda estavam lá.
   Enquanto ela passou por mim nessa entrada estreita senti uma fragrância doce de laranja. Eu me lembrei do funeral, de quando apertei suas mãos com minhas duas mãos, dizendo o quanto sentia por sua perda e ofereci minha ajuda se ela precisasse de qualquer coisa. Ela estava usando preto. Desta vez estava usando um vestido florido que combinava melhor com a flagrância. Eu apontei para a sala de estar e disse pra se sentar no sofá. Perguntei se queria tomar alguma coisa, mesmo sabendo que não tinha pra servi-la, provavelmente umas garrafas de cerveja na caixa e água de torneira.
   “Eu estou bem, Sr. Boch. Não, obrigada.”
   “Por favor, me chame de Harry. Ninguém me chama de Sr. Boch.”
   Agora tentei rir, mas não funcionou com ela. Não sei por que achei que iria. Ela já tinha sofrido muito. Eu tinha visto o filme. E agora essa trajédia. Eu sentei na cadeira de frente ao sofá e esperei. Ela limpou a garganta antes de falar.
   “Acho que sabe por que eu precisava falar com você. Não fui muito clara ao telefone.”
   “Tudo bem,” eu disse. “Mas me deixou curioso. Algo errado? O que posso fazer por você?”
   Ela mexeu a cabeça e olhou pras suas mãos, as quais seguravam uma bolsa porta-níquel preta no seu colo. Devia ter comprado isso para o funeral.
   “Tem uma coisa muito errada e eu não sabia a quem recorrer. Conheço o bastante de Terry – quero dizer como eles trabalham – pra saber que não posso ir à polícia. Ainda não. Além disso, eles virão até mim. Breve, eu suponho. Mas até lá, preciso de alguém de confiança e que irá me ajudar. Posso te pagar.”
   Inclinando-me pra frente coloquei meus cotovelos sobre os joelhos e juntei minhas mãos. Eu só tinha a encontrado aquela vez – no funeral. Seu marido e eu tínhamos sido próximos por um tempo, mas não nesses últimos poucos anos, e agora era tarde demais. Eu não sabia de onde vinha essa confiança que ela me falava.
   “O que Terry te contou que faria você confiar em mim? Escolher-me. Você e eu nem nos conhecemos, Graciela.”
   Ela sinalizou a cabeça concordando em serem perguntas e cobranças justas.
   “Uma vez em nosso casamento Terry me contou tudo. Contou-me sobre o último caso em que vocês trabalharam juntos. Contou-me o que aconteceu e como vocês salvaram as vidas um do outro. No barco. Então isso me faz pensar que posso confiar em você.”
   Balancei a cabeça.
   “Ele uma vez me contou uma coisa de você que eu sempre vou me lembrar,” ela acrescentou. “Ele me disse que tinha coisas em você que não gostava e não concordava. Acho que falava do jeito de como vocês fazem as coisas. Mas disse no final do dia, depois de todos os policiais e agentes que ele conheceu e trabalhou junto, se ele tivesse que pegar alguém pra trabalhar num caso de  homicídio, seria você. Ele te daria isso. Disse que seria você porque nunca desistiria.”
   Senti um aperto em meus olhos. Era quase como se eu pudesse ouvir Terry McCaleb falando isso. Eu fiz uma pergunta já sabendo a resposta.
   “O que quer que eu faça por você?”
   “Quero que investigue sua morte.”

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Autor: Michael Connelly
Tradução: Eliana Lara Delfino

11.21.2009

GLEE




   
GLEE

   De Ryan Murphy, o criador de Nip/Tuck, vem Glee, uma nova comédia para o desejo oprimido que existe em todos nós.
   A série segue com um professor otimista, WILL SCHUESTER (Matthew Morrison), cujo - contra todas as desigualdades e uma treinadora de animadoras de torcida - tem intenção de salvar o Clube Glee da escola McKinle da obscuridade, enquanto ajuda um grupo de oprimidos aspirantes a realizar seu potencial de estrelas. É uma ordem alta quando as estrelas mais brilhantes do grupo inclue KURT (Chris Colfer), um soprano ligado na moda; MERCEDES (Amber Riley), convencida de que é uma diva mas com uma voz maravilhosa; ARTIE (Kevin McHale), totalmente fora de moda mas um guitarrista que manda muito bem; e TINA (Jenna Ushkowitz), uma punk rocker que se esconde por trás da gagueja e os cabelos azuis.
   Will coloca esperança somente nos dois verdadeiros talentos: RACHEL BERRY (Lea Michele), uma garota que se proclama estrela que está convencida no Myspace, o coro e suas passagens para a fama; e FINN HUDSON (Cory Monteith), um popular jogador do time da escola com aparência de ator de cinema quem deve proteger sua reputação de sua namorada “santinha” e líder de animadoras de torcida, QUINN (Dianna Agron), e seu colega arrogante do time de futebol, PUCK (Mark Salling).
   Will está determinado, não importa quanto tempo leve, pra crescer Glee novamente, mas seus únicos aliados são seus companheiros professores e EMMA PILLSBURY (Jayma Mays), que tem fobia de germes. O resto em sua volta pensa que ele é um idiota – desde sua persistente esposa TERRI SCHUESTER (Jessalyn Gilsig) à treinadora das animadoras SUE SYLVESTER (Jane Lynch) de McKinley – mas ele vai provar que estão errados.
   Incluindo hits do passado e presente na lista de músicas, GLEE é produzido por Ryan Murphy Television em associação com 20th Century Fox Television (o resto dos créditos podem ser visto no site, clique no título).

Tradução: Eliana Lara Delfino


11.17.2009

Anjo de Vidro (Noel)





NOEL
Não concordo com o autor Jay S. Jacobs em algumas coisas. Acho o filme ótimo e até posso dizer que foi o melhor filme de Natal que já vi. Por isso recomendo esse filme antigo.
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Os filmes de Natal certamente sofreram mudanças ao longo dos tempos. Canções de The Bing Crosby, as religiões e as lições espirituais, a paz na Terra e boa vontade direto a toda humanidade; tudo isso parece estranho agora. Hoje, o feriado é bem alvo de piadas mesquinhas; alguma coisa sobreviveu, não pra ser curtido. Este ano solitário nessa temporada de Natal foi feito só uma volta aos filmes mudos de comédia como “Sobrevivendo ao Natal” e o filme que está pra vir (nota: este artigo foi escrito em 2004), não muito melhor Um Natal muito, muito Louco, que se trata de tentar ignorar o natal.
Pense nisso, se “A felicidade não se compra” fosse feito hoje, Jimmy Stewart apenas teria pulado da ponte e Clarence ainda não teria suas asas. Seria isso ou Zuzu teria se chateado porque não tinha conseguido sua boneca que queria e cresceria fazendo terapia devido a isso. A moral de “A felicidade não se compra” era que nenhum homem era pobre enquanto tivesse amigos. “Noel” (Anjo de Vidro, no Brasil), o novo filme (nota: volto a dizer que este artigo é de 2004), por outro lado, parecem estórias de pessoas que não querem ter amigos.
Parece na verdade um germe de uma idéia fantástica para um filme. Dizem que o suicídio se multiplica nessa época do ano. Muita gente caminha pelas ruas lotadas de pessoas, vendo as luzes e ouvindo os cânticos de louvor, quem sabe se eles não estão vendo do lado de fora. Natal não é só grandes famílias em volta de uma árvore de Natal trocando presentes. Pra algumas pessoas, é apenas uma lembrança de que eles não têm uma família grande, uma árvore e muitos presentes. Ás vezes suas estórias são mais interessantes que as tradicionais.
“Noel” (Anjo de Vidro) nos permite experienciar histórias de cinco pessoas solitárias enquanto eles caminham pelas ruas cobertas de neve em Manhattan. Susan Sarandon é Rose, uma divorciada que viveu toda sua vida pelo trabalho em uma casa pública e gastando a maior parte de seu tempo em um hospital cuidando de sua mãe que sofre de Alzheimer em estagio final. Ela nem sabe mais quando seu marido a deixou, e quando uma jovem trabalhadora conversa com ela saindo do serviço, percebe o quanto está fora da realidade. Então ela encontra um homem legal, calmo e misterioso (um não creditado Robin Williams) que está visitando um homem velho que está morrendo no outro lado do corredor onde está sua mãe.
Jules (Marcus Thomas) é um órfão em seus vinte anos cuja melhor lembrança era de estar em um hospital no Natal quando ele tinha só 14 anos. Portanto, ele decide perder sua noite na festa de Natal do hospital, mesmo que isso signifique que tenha que machucar pra entrar.
Nina (Penélope Cruz) é uma linda moça que trabalha num escritório e está prestes a se casar em uma semana, mas decide largar seu noivo por causa de seu ciúme doentio. Ele é Mike, um policial que parece não conseguir controlar seu temperamento e sua insegurança. Finalmente ele consegue uma perspectiva quando descobre que tem certas semelhanças com um garçom de lanchonete, um homem velho (parecendo mentalmente doente) chamado Artie (Alan Arkin) que está convencido de que Mike é a reencarnação de sua esposa.
As vidas dessas cinco pessoas se cruzam, ás vezes de formas naturais (Mike come no restaurante de Artie, ou encontra Jules no hospital esperando quarto) e ocasionalmente de improváveis formas (Rose foi praticamente varrida para a celebração de família com o clã de Nina quando ela decide furtivamente espiar dentro da tempestuosa festa na casa.).
Não posso dizer tranquilamente que Noel (Anjo de Vidro) é bem sucedido em suas intenções em contar as sagas de corações aquecidos de pessoas esquecidas, mas é bom saber que os produtores pelo menos tentam. Talvez o problema seja que estas pessoas não parecem meramente estar sozinhas. Pelo menos dois dos personagens parecem ser loucos (Arkin e Thomas) e até mesmo a pessoa mais sã aqui chega perto do suicídio. A intenção de pular no rio só é parada quando aparece um passante que não deveria estar lá, em uma cena que lembra “A felicidade não se compra”. Isto leva ao “Christmas Miracle” o qual ambos são pouco previsíveis e pouco inacreditáveis.
Tudo bem. Mesmo imperfeito, tenho que admitir que senti certa afeição por “Noel”. Claro, o filme é mais que uma pequena seiva, e tentam dar duro. Entretanto, são apenas vidas em crônicas. O filme tem uma qualidade triste e uma necessidade desesperada em agradar e é quase impossível de não gostar.

Autor: Jay S. Jacobs
Tradução: Eliana Lara Delfino

11.14.2009

O SOLISTA





O SOLISTA - SINÓPSE

   Do diretor nomeado ao Oscar de "Desejo e Reparação", Joe Writght, e estrelando o vencedor do Oscar Jamie Foxx e Robert Downey Jr., que também concorreu, vem este angustiante e elevado conto de nossa época. É baseado numa incrível história real de uma transformadora odisséia de um jornalista desencantado através das ruas escondidas de Los Angeles, onde ele descobre e constrói uma relação de amizade muito distinta com um homem nessas mesmas ruas, destinando-o à redentiva força da música.
   O colunista Steve Lopez (Downey) está no fim. Os négocios no jornal estãoum tumulto, o casamento não vai bem e ele nem se lembra mais porque amava seu trabalho. Então, um dia, enquanto andava pelas sargetas de Los Angeles, ele vê a misteriosa esfarrapada figura Nathaniel Ayers (Foxx), despejando toda sua alma dentro de um violino. À primeira vista, Lopez aprecia Ayers apenas como mais uma idéia em uma cidade entre milhões. Mas assim que ele começa a desenterrar o mistério deste briliante e atormentado músico de rua, que foi um dinâmico prodígio pronto para a fama, agora numa vida machucada vivendo em túnels e entradas, deixando perguntas no ar. Imaginando que ele poderia mudar a vida de Ayers, Lopez embarca em uma missão "quichotica" pra tirá-lo das ruas e levá-lo de volta ao mundo da música. Mas ao tempo em que ele luta pra salvar a vida de Ayers, começa a ver que é Ayers - com sua inesgotável paixão, seu obstinado amor incondicional e seu bravas tentativas de ligações e amor - é quem está mudando profundamente Lopez.
   Um filme com James Foxx, Robert Downey Jr., Chaterine Keener, Tom Hollander e LisaGay Hamilton. Dirigido por Joe Wright baseado no livro de Steve Lopez. Produtores: Gary Foster e Russ Krasnoff.

Tradução: Eliana Lara Delfino

11.10.2009

U2 - THE UNFORGETTABLE FIRE REMASTERIZADO


"Não é um mero talento, isso é rock 'n' roll..." (Kerrang, Outubro 1984)

O quarto álbum do U2, The Unforgettable Fire, foi remasterizado e lançado, agora, pela Mercury Records.
Vejam um vídeo maravilhoso dessa época:
http://www.u2.com/theunforgettablefire/video.html

Essa edição especial marca os 25 anos desde o lançamento original do álbum em outubro de 1984. Gravado no Slane Castle, Irlanda, The Unforgettable Fire foi o primeiro álbum produzido por Brian Eno e Danny Lanois, e ficou nas paradas do Top 10 na Reino Unido com 'Pride (In The Name Of Love)' e 'The Unforgettable Fire'.

Formatos especiais de The Unforgettable Fire contêm material de áudio em bonus, incluindo duas faixas nunca ouvidas antes das sessões Slane Castl: 'Yoshino Blossom', e 'Disappearing Act' (uma faixa que a banda terminou recentemente), e um DVD incluindo vídeos de música, um documentário e uma tiragem ao vivo do Amnesty International Conspiracy of Hope Tour em 1986.

The Unforgettable Fire foi remasterizado do tape de áudio original, com direção de The Edge e o álbum sai em 4 formatos:
1- Limited Edition Box Set: contendo 2 CDs (o álbum remasterizado e o bonus CD de áudio), um DVD com uma tiragem ao vivo, documentário e vídeos, um livro de 56 páginas com notas de The Edge, Brian Eno, Danny Lanois, Bert Van de Kamp e Niall Stokes, e 5 impressões fotográficas
2- Deluxe Edition: contendo 2 CDs, o álbum remasterizado e o bonus CD de áudio com material B-sides e material antigo que nunca havia sido lançado, um livro pequeno de capa dura com 36 páginas com notas de The Edge, Brian Eno, Danny Lanois e Bert Van de Kamp
3- Formato CD: o álbum remasterizado
4- Vinil formato 12": um livro pequeno de 16 páginas de Brian Eno, Danny Lanois e Bert Van de Kamp

A lista de The Unforgettable Fire segue assim: A Sort of Homecoming, Pride (In The Name Of Love), Wire, The Unforgettable Fire, Promenade, 4th Of July, Bad, Indian Summer Sky, Elvis Presley and America, MLK.

Tradução Eliana Lara Delfino:

11.02.2009

DOLLHOUSE


Dollhouse(Casa de Bonecas), série criada por Joss Whedon, especialmente para Eliza Dushku (isso mesmo), já está em sua segunda temporada. Eu amo a série, aliás gosto muito do trabalho de Dushku, mas isso já é outra estória...
Deixo uma tradução da TVGUIDEMAGAZINE.COM, matéria de Ileane Rudolph.
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Dollhouse

Vamos chamar a primeira temporada de Dollhouse um ensaio com audiência. Joss Whedon, o criador da série científica - sobre uma sinistra organização que aluga "bonecos" humanos cuja mentes são sugadas e imprimidas com qualquer personalidade que o cliente queira - admite que séries antecipadas leva vários meses pra encontrar sua base. "Está numa posição diferente agora," diz ele, agradeço até os últimos minutos da série que contribuíram à uma segunda temporada. "Nós sabemos o que queremos fazer e como queremos cumprir isso."
"Estamos preparadíssimos!" concorda entusiamada Eliza Dushku, quem atua Echo, uma "boneca" cujo nome real é Caroline. "É o mesmo que coração e intestino, mas é um jogo diferente nessa temporada." Começa com Echo. "Muita gente estava frustada que Echo era um pouco como uma lousa em branco," Whedon reconhece. Então essa temporada, a chave anterior de criança "está desenvolvendo e começando a se lembrar quem ela é," Dushku fala. Ela voltará de vítima a heroína, de acordo com Whedon: "Ela só não quer descobrir quem é Caroline, mas também quem são as "bonecas", e como poder ajudá-las."
Ainda assim, Echo terá seus problemas. Ela sentirá os efeitos de sua tortura sádica da primeira temporada onde foi imprimida múltiplas personalidades, algumas homicidas. Ela se encontrará através desse personagens em momentos inoportunos.
Também na parte final, Paul Ballard (Tahmoh Penikett), agente do FBI obcecado por Echo/Caroline e descobrindo o verdadeiro propósito da organização, inexplicávelmente concorda em aceitar oferta de trabalho da impiedosa diretora da Dollhouse, Adelle DeWitt (Olivia Willians). O que ele pretende? Uma coisa, Penikett revela, ele está usando os “bonecos” – particularmente Echo – para resolver casos que não resolveu quando estava no FBI.”
É também um excelente caminho pra ficar perto de Echo. “Há muita química entre eles,” Dushku diz. Como manipulador de Echo, ele terá ciúmes de clientes especialmente os seduzidos por ela. Na temporada anterior, Jamie Bamber ( Battlestar Galactia) ator convidado como um tal such, um criminoso Ballard fracassado em seus dias de FBI, quem agora cobiça muito Echo e se casa com ela.
Quem também aparece: Keith Carradine (Dexter) como castigo de Adelle, e um grupo de veteranos de Whedon que paga pra ver. Summer Glau (Firefly) desembarcou com amesma atuação como um empregado da Dollhouse, Alex Denisof (Angel) ator convidado como senador que tem sujeira na Dollhouse, e Felicia Day (Buffy – Caçadora de Vampiros) reprisa sua atuação episódio apocalíptico que não foi ao ar, “Epitaph One”, como uma lutadora pela liberdade no futuro. (foi incluído no DVD).
O elenco é confidente e os telespectadores irão gostar do que vão ver na remodelada Dolhouse. “A série passa por sofrimento crescentes e foi impossível não ser afetado por isso, mas tudo passou,” Peniket promete. “Essa temporada,” diz Dushku, “será sombrio mas de uma forma muito divertida e desarticulada e charmosa.” Nós não precisamos de nossas mentes sugadas pra gostar disso. – Ileane Rudolph

TVGUIDEMAGAZINE.COM
Tradução Eliana Lara Delfino