In Memoriam A.H.H. - Ring out, wild bells (1850)
de Lord Alfred Tennyson (1809-1892)
Ressoem, sinos selvagens, para o céu ermo,
A nuvem flutuante, a luz gélida:
O ano está se acabando noite adentro;
Ressoem, sinos selvagens, e deixe-o morrer.
Ressoem o velho, celebrem o novo,
Toquem, sinos felizes, além da neve:
O ano está indo, deixo-o ir;
Ressoem o falso, celebrem a verdade.
Ressoem a tristeza que deteriora a mente,
Por aqueles que aqui não vemos mais;
Ressoem a contenda dos ricos e pobres,
Celebrem a reparação de toda a humanidade.
Ressoem por uma causa de morte lenta,
E as antigas formas de luta partidária;
Celebrem métodos de uma vida mais nobre,
Com doces costumes, leis puras.
Ressoem o desejo, o cuidado, o pecado,
A frieza sem fé dos tempos;
Ressoem, toquem alto minhas lúgubres rimas,
Mas celebrem o poeta incondicional.
Ressoem o orgulho falso na razão e no sangue,
A difamação civil e o despeito;
Celebrem o amor da verdade e do direito,
Celebrem o amor comum do bem.
Ressoem velhas formas da doença da corrupção;
Ressoem a cobiça do ouro;
Ressoam os mil anos de guerras,
Celebrem os mil anos de paz.
Celebrem o homem valente e livre,
O coração grande, a mão bondosa;
Ressoem a escuridão da terra,
Celebrem o Cristo como deve ser.
Tradução: Eliana Lara Delfino
Fonte: http://home.att.net/~tennysonpoetry/IMAHH.htm
12.29.2009
Poema de Ano Novo
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